Espécie invasora é venenosa e prejudicial para a fauna local
A espécie peixe-leão, recentemente encontrada na Praia de Majorlândia, é invasora; capaz de inocular toxinas venenosas que causam dor, náuseas e bolhas na pele; além de ser prejudicial à fauna marítima local.
A orientação do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para quem entrar em contato com este peixe exótico é não tocá-lo - as toxinas são liberadas por meio de 18 espinhos espalhados no corpo do animal - e relatar o avistamento para órgãos competentes, como ICMBio e secretarias estadual e municipal do Meio Ambiente.
Para pescadores, a orientação é não devolver o peixe ao mar. Caso um peixe-leão seja encontrado em redes de pesca, o correto é posicionar o dedão de uma mão na boca do animal, cortar os espinhos com a outra mão e se possível, entregar o corpo para os órgãos responsáveis.
Porque é prejudicial?
O peixe-leão é uma espécie nativa de regiões dos oceanos Índico e Pacífico e, além de venenoso, não tem predador natural no Atlântico. Pode se alimentar de diferentes espécies de peixes quase do seu tamanho e é capaz de colocar até 30 mil ovos por temporada de reprodução.