O município do Aracati participa desde 2013 do Programa Mais Médicos (PMM), do Governo Federal. O programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão e também cria condições para continuar a garantir um atendimento qualificado aos usuários que utilizam cotidianamente o Sistema Único de Saúde (SUS). O programa tem o objetivo de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais.
Os profissionais bolsistas do Programa Mais Médicos estão em processo de educação permanente. Essa atualização constante possibilita um trabalho com ênfase na saúde preventiva e um atendimento mais qualificado e humanizado dos usuários.
Programa Mais Médicos em Aracati
O município conta com um total de sete profissionais do programa, entre eles seis são brasileiros e uma médica é argentina que atendem nas Unidades Básicas de Saúde da Várzea da Matriz, Bairro de Fátima II, Abengruta II, Cacimba Funda, Nova Barreiras, Barreira dos Vianas e Cabreiro. Os profissionais trabalham todas as faixas etárias e realizam atendimentos ambulatoriais, atividades de grupo e visitas domiciliares. Outras quatro vagas remanescentes estão sendo aguardadas para o município até a publicação de novo edital.
Para Beatriz Ribeiro das Virgens, médica participante do programa, o PMM cria vínculos com os usuários do SUS: "Estou há um ano e sete meses trabalhando na zona rural de Aracati, na UBS Barreiras dos Vianas, que fica aproximadamente 21 km da sede do município. Antes da minha chegada, momento em que iniciou o programa nessa localidade, a rotatividade de profissionais era alta o que impossibilitava a construção de vínculo com a comunidade", relatou.
Segundo a Supervisora do Programa Mais Médicos, Magda Almeida, o PMM fortalece a política de educação permanente com a integração ensino-serviço por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades: "O principal benefício foi a longitudinalidade, isto é, o mesmo médico atendendo a mesma população por dois, três anos. Fato que não acontecia antes pela alta rotatividade de profissionais. A qualificação destes profissionais pela supervisão de uma Instituição de Ensino Superior também é importante. O que torna a atenção fornecida para a população sempre qualificada", comentou.
Prefeito torce para que seja encontrada solução
Apesar do Ministério da Saúde de Cuba anunciar a saída dos profissionais cubanos do Mais Médicos após o presidente eleito Jair Bolsonaro externar como pretendia conduzir o convênio depois de sua posse, o Brasil continuará com o programa, com convocação de um edital para médicos brasileiros ou estrangeiros que tenham se submetido ao teste chamado Revalida. O Revalida chancela os diplomas médicos de outras localidades de acordo com normas locais.
Em Aracati, o prefeito Bismarck Maia reafirma que a saúde pública não será afetada, pois o município não possui médicos cubanos e garante a qualidade do atendimento a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, torcendo para que o Governo Brasileiro encontre uma solução viável e adequada para o assunto, o gestor público municipal disse que se resolvido o problema, e os profissionais puderem atuar com uma remuneração justa e adequada, a cidade tem até 15 postos de trabalho para recepcionar os médicos cubanos em Unidades Básicas de Saúde.
Há hoje 8,5 mil médicos vindos de Cuba que atuam na Estratégia Saúde da Família e cuidando da saúde de indígenas. Os profissionais atuam em 2.885 municípios, a maioria em áreas mais vulneráveis, como na região norte do país, no semiárido nordestino, em cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), terras indígenas e periferias de grandes centros urbanos.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), cerca de 28 milhões de brasileiros podem ficar sem assistência básica de saúde se não houver substituição rápida dos profissionais. O presidente da CNM, Glademir Aroldi afirma que, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 1575 municípios são atendidos apenas por médicos cubanos, e que 80% dessas localidades têm até 20 mil habitantes.
O município do Aracati participa desde 2013 do Programa Mais Médicos (PMM), do Governo Federal. O programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão e também cria condições para continuar a garantir um atendimento qualificado aos usuários que utilizam cotidianamente o Sistema Único de Saúde (SUS). O programa tem o objetivo de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais.
Os profissionais bolsistas do Programa Mais Médicos estão em processo de educação permanente. Essa atualização constante possibilita um trabalho com ênfase na saúde preventiva e um atendimento mais qualificado e humanizado dos usuários.
Programa Mais Médicos em Aracati
O município conta com um total de sete profissionais do programa, entre eles seis são brasileiros e uma médica é argentina que atendem nas Unidades Básicas de Saúde da Várzea da Matriz, Bairro de Fátima II, Abengruta II, Cacimba Funda, Nova Barreiras, Barreira dos Vianas e Cabreiro. Os profissionais trabalham todas as faixas etárias e realizam atendimentos ambulatoriais, atividades de grupo e visitas domiciliares. Outras quatro vagas remanescentes estão sendo aguardadas para o município até a publicação de novo edital.
Para Beatriz Ribeiro das Virgens, médica participante do programa, o PMM cria vínculos com os usuários do SUS: "Estou há um ano e sete meses trabalhando na zona rural de Aracati, na UBS Barreiras dos Vianas, que fica aproximadamente 21 km da sede do município. Antes da minha chegada, momento em que iniciou o programa nessa localidade, a rotatividade de profissionais era alta o que impossibilitava a construção de vínculo com a comunidade", relatou.
Segundo a Supervisora do Programa Mais Médicos, Magda Almeida, o PMM fortalece a política de educação permanente com a integração ensino-serviço por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades: "O principal benefício foi a longitudinalidade, isto é, o mesmo médico atendendo a mesma população por dois, três anos. Fato que não acontecia antes pela alta rotatividade de profissionais. A qualificação destes profissionais pela supervisão de uma Instituição de Ensino Superior também é importante. O que torna a atenção fornecida para a população sempre qualificada", comentou.
Prefeito torce para que seja encontrada solução
Apesar do Ministério da Saúde de Cuba anunciar a saída dos profissionais cubanos do Mais Médicos após o presidente eleito Jair Bolsonaro externar como pretendia conduzir o convênio depois de sua posse, o Brasil continuará com o programa, com convocação de um edital para médicos brasileiros ou estrangeiros que tenham se submetido ao teste chamado Revalida. O Revalida chancela os diplomas médicos de outras localidades de acordo com normas locais.
Em Aracati, o prefeito Bismarck Maia reafirma que a saúde pública não será afetada, pois o município não possui médicos cubanos e garante a qualidade do atendimento a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, torcendo para que o Governo Brasileiro encontre uma solução viável e adequada para o assunto, o gestor público municipal disse que se resolvido o problema, e os profissionais puderem atuar com uma remuneração justa e adequada, a cidade tem até 15 postos de trabalho para recepcionar os médicos cubanos em Unidades Básicas de Saúde.
Há hoje 8,5 mil médicos vindos de Cuba que atuam na Estratégia Saúde da Família e cuidando da saúde de indígenas. Os profissionais atuam em 2.885 municípios, a maioria em áreas mais vulneráveis, como na região norte do país, no semiárido nordestino, em cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), terras indígenas e periferias de grandes centros urbanos.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), cerca de 28 milhões de brasileiros podem ficar sem assistência básica de saúde se não houver substituição rápida dos profissionais. O presidente da CNM, Glademir Aroldi afirma que, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 1575 municípios são atendidos apenas por médicos cubanos, e que 80% dessas localidades têm até 20 mil habitantes.